sexta-feira, 26 de junho de 2009

[FILME] O Poder de Um Jovem

A Copa das Confederações, em realização na África do Sul, tem se mostrado uma ótima oportunidade para observarmos um povo maravilhoso, que luta para apagar as heranças do passado, mas, ao mesmo tempo, não deixa o mundo esquecer o poder devastador da segregação. As cenas hoje transmitidas me fizeram lembrar deste filme, que retrata uma triste época, sem vuvuzelas, sem canto, sem dança, sem esperança.


Ficha Técnica:
Título Original: The Power of One
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 127 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Inglaterra): 1992
Direção: John G. Avildsen
Roteiro: Robert Mark Kamen, baseado em livro homônimo de Bryce Courtenay
Mais informações: IMDB - The Power Of One (1992)

O cenário é a África do Sul dos anos 1940. O regime de segregação racial estava se fortalecendo cada vez mais graças ao poder político do grupo afrikaner, composto por brancos descendentes de europeus. Fora do país, a Segunda Grande Guerra abalava o mundo inteiro e muitos eram contaminados pelas idéias nazistas.

Longe disso tudo, Peekay, um garoto branco descendente de ingleses, mora numa fazenda junto com sua mãe e criados negros, sem conhecer o preconceito racial, aprendendo a respeitar a tradição dos negros. Quando sua mãe decide que ele deve estudar em um colégio interno, que tem uma esmagadora maioria de afrikaners, Peekay começa a sofre perseguição de garotos mais velhos e conhece, desde cedo, as mazelas do preconceito.

Daí, sua vida começa a ter uma série de reviravoltas: sua mãe morre, vai morar com o avô, é educado por um refinado e intelectual professor alemão, conhece a vida dos negros presos em uma cadeia por causa do abuso de poder dos brancos, etc. E todos estes fatos têm sempre relação com o abuso de poder, a injustiça, o preconceito, fazendo com que Peekay se torne um homem inspirado a mudar o mundo, enfrentando todas as barreiras possíveis.

É um filme antigo, do tempo do VHS, mas bastante valioso. Contém cenas muito marcantes, textos muito bonitos, agregados à bela paisagem africana e a uma trilha sonora de arrepiar. Alguns podem criticar que há um romantismo ou um heroísmo exagerado no filme. Contudo, não acredito que isso prejudique. Pelo contrário, o modo como a história é contada, o espectador se sente motivado a mudar o mundo. É um filme extremamente inspirador!

L. C. D. M. F. Boechat

Uma prévia pra vocês:



E ainda,

terça-feira, 23 de junho de 2009

Quando a monotonia do dia-a-dia é quebrada ...

O post de hoje é essencialmente uma divulgação. Sem palavras, literalmente, pra discorrer muito a respeito desse pequeno filme:

"Sign
s"
Quando a monotonia do dia-a-dia é quebrada...


A simple short film about communication.
Created by Publicis Mojo and @RadicalMedia
Director: Patrick Hughes
http://www.patrickhughes.com.au

Simples, incrível.
Um gesto vale mais que mil palavras, use e abuse da linguagem não-verbal.
Comunicação é tudo!

P.S.: Post extraordinário. Logo quando comecei a achar que o Luiz e eu não conseguiríamos manter as postagens na correria de final do semestre, 'blogando' por ai encontrei um vídeo pedindo pra ser divulgado!

enjoy
xD
T. Horta

sábado, 20 de junho de 2009

As animações e seus personagens ...

As animações tem ganhado espaço no cinema mundial. Qual é o motivo da crescente ascensão do estilo? Se não as histórias ou o visual incrível e mágico, o que realmente empolga e chama atenção é o carisma dos personagens. Desde o auge dos filmes da Disney, até as atuais animações da Pixar e da DreamWorks os personagens são o ponto alto dos filmes.

Pra começar com o pé direito, quem nunca cantou e se divertiu com a dupla mais famosa dos filmes "O Rei Leão"? Timão e Pumba são daqueles bichinhos que dá vontade de apertar! Ambos participam da história de Simba, introduzindo o leão no estilo Hakuna Matata de viver. Graças ao carisma excepcional dos personagens, eles até ganharam um desenho animado só pra eles. Dá pra esquecer desses dois?


Mais recentemente, tivemos o lançamento de mais três personagens incríveis da animação mundial. Dessa vez num filme só: Shrek, Burro e o Gato de Botas. Dá vontade de rir só de lembrar dos três. E Shrek é desses filmes que você quer assistir mais e mais, então quer uma dica? Assista dublado em português e depois em inglês. A dublagem de Bussunda como Shrek no primeiro filme e a de Edie Murph como o Burro, são impagáveis. Um filme e três personagens incríveis.

E haja imaginação desse pessoal da animação. Quando você acha que não vai ter nenhum personagem pra superar os já criados, eles lançam mais uma animação e mais um personagem de sucesso. E dessa vez, assim como no caso do Timão e Pumba, o personagem sequer era o protagonista. De quem eu estou falando? Na realidade são vários coadjuvantes que roubaram a cena recentemente. Um deles é Dory, o peixe-fêmea com sérios problemas de memória vindo diretamente dos mares de "Procurando o Nemo". Dory tem bom humor inabalável e está sempre com pensamento positivo. Uma graça essa peixinha. Além de Dory, a designer de moda Edna Mode de "Os Incríveis" também chamou atenção no meio dos super heróis da família Incrível com seus óculos de armação marcante, os passos curtos e sua personalidade inabalável.


E pra não esquecer os grandes personagens das antigas e prestigiar os filmes que viraram desenhos, temos dois seres vindos diretamente da Disney: o Gênio, de Alladin e o caranguejo Sebastião, de A Pequena Sereia. Quem diria que depois de muito tempo que esses filmes já saíram até da Sessão da Tarde esses dois ainda continuam firmes na memória de muitos. O gênio de multipersonalidades e o caranguejo que sempre se dá mal são adorados pelos fãs de desenhos animados principalmente as crianças.

Enfim, personagens pra todos os gostos, adultos e crianças. E uma boa notícia para os fãs de animação, a DreamWorks Animation acaba de anunciar os nomes e as datas de estreia de todos os seus próximos filmes até 2012, confira.

xD
T. Horta

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Coluna Musical - The Dark Side of the Moon

"A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende."
(Arthur Schopenhauer)


Música é necessidade de primeira ordem. Música é comida e, assim como tal, há pratos deliciosos com sabores diversos, alimentos nutritivos que fazem muito bem à saúde, temperos diversos que surpreendem quando combinados... existe até aquilo que os norte-americanos chamam de junk food, aquela comida que todos sabem que não faz bem, não é gostosa, mas que todo mundo nunca deixa de consumir. Partindo disso, estreio esta coluna para falar de todos os sabores da música. O primeiro tema da coluna será um disco clássico, muito conhecido e antigo, mas que sempre surpreende a cada execução.




Falar do disco The Dark Side Of The Moon, de 1973, não é tarefa fácil. Por isso, comecemos pelo começo: a capa do disco. Imagine que um exemplar do disco (de vinil, é importante ressaltar) esteja em suas mãos. Você desembrulha a embalagem e se depara com tal imagem: qual seria sua reação? o que pensaria a respeito? Pode não parecer, mas esta capa é tão importante quanto as músicas, o que só pode ser compreendido após a apreciação de toda a obra. Um detalhe importante é que ela não apresenta nada escrito, apenas mostra a decomposição do feixe de luz branca em seus diversos espectros. Tudo isso, em conjunto com o estranho nome do álbum, cria estranheza, curiosidade.
É hora de tocar o disco! Expectativa alta! E a primeira faixa começa quase que em silêncio... até que começam batidas ritmadas, um coração começando a pulsar junto com os primeiros sons que não são acordes. Pessoas falam, riem, gritam, máquinas registradoras funcionando, até avião , ou helicóptero, decolando. Tudo isso em questão de apreensivos segundos até que surge o primeiro acorde. E a sequência é uma batida cadenciada na bateria, guitarras melódicas cheias de efeitos, um baixo marcante, uso de slides, teclados acompanhando as guitarras com acordes inspirados no jazz e no blues... e o som transcende. "Speak to Me/Breathe" é a primeira faixa do lado A do disco. É um convite feito pelo disco, é a sua epígrafe. A letra trata de nascimento e de tudo o que virá pela frente ("...smiles you'll give and tears you'll cry...").
Num momento os slides das guitarras cessam e, após um acorde de transição no teclado, sintetizadores. começam. "On the run", a segunda faixa, é definitivamente uma maratona, uma corrida, acelerada e vertginosa. Mais eletrizante que qualquer trance de hoje. A beleza desta faixa, vai além dos sons. Deve-se apreciar nela o trabalho desenvolvido pelos técnicos de sons para montar toda a música utilizando apenas os poucos recursos de edição de áudio da época. E o fim da música é uma sensacional explosão.
Na sequência, relógios despertando de forma ensurdecedora, um tic-tac dispara, assim como uma bela linha de baixo junto com uma introdução muito bem elaborada na guitarra. "Time/Breathe (Reprise)" é, ao mesmo tempo, uma constatação, uma reflexão e uma lição: o que fazemos com o tempo que temos? Tudo isso ainda é entremeado por um espetacular e longo solo de guitarra, bastante característico do rock progressivo. Também é importante destacar a transição para a parte final da música que tem sonoridade semelhante à da primeira faixa.
Encerrando o lado A do disco, "The Great Gig In The Sky". Impossível de definir. Impossível de descrever. A beleza do som do teclado e da guitarra, o desespero dos vocais, a calmaria dos vocais, a fúria dos vocais... Essa música trata de lamento, dor, ânsia, desespero, medo, êxtase, etc...
A estas alturas, quem ouve o disco já está atônito! Especialmente com o fato de que as transições entre as faixas são imperceptíveis. Tudo parece ser uma faixa só, uma história só.
Mudando para o lado B, uma máquina registradora, uma linha de baixo e um clássico do rock: "Money". Aqui, o dinheiro, a riqueza corrompem a sociedade: "money, get away". Mas o dinheiro e a riqueza são ambicionados: "money, it's a hit". A relação sórdida entre o homem e o dinheiro é muito bem traduzida também no solo de saxofone e no solo de guitarra.
A segunda faixa do lado B, "Us and Them", apresenta, talvez, uma das mais belas melodias já compostas. A progressão de notas no teclado é simplesmente perfeita. O saxofone melancólico dá ainda mais brilho à composição, que faz contraposições entre diversos elementos ("me and you", "us and them", "black and blue") para, então, concluir que estes elementos são comuns e semelhantes ("we are only ordinary men", "up and down, and in the end it's only round and round and round").
"Any Colour You Like" é a música seguinte. Um instrumental psicodélico, repleto de efeitos de guitarra e sintetizadores sempre com o acompanhamento do baixo e da bateria.
"Brain Damage" é a quarta faixa do lado B. Constitui uma bela homenagem a Syd Barret , um dos fundadores do Pink Floyd. Um tema sobre a loucura que atinge a todos subconscientemente.
O gran finale fica a cargo de "Eclipse" (um nome muito sugestivo, por sinal), que diz que tudo feito em vida, acaba com a morte, indicada pelas batidas de coração, desta vez, enfraquecendo (ao contrário do início do álbum, em que as batidas vão ganhando força), anunciando o fim do disco.
Após o fim, a sensação que se tem é a de que diversas experiências foram vividas enquanto a música simplesmente tocava. A capa do disco também passa a fazer sentido, uma vez que a passagem do feixe de luz pelo prisma decompondo-se em diversos espectros (que na contra-capa passam novamente pelo prisma e se recompõem nun feixe de luz) passa a ser claramente uma metáfora para a transição entre a vida e a morte.
Enfim, uma obra-prima!

L. C. D. M. F. Boechat

Alguns vídeos para degustação:

Speak to me/Breathe
Money
Us and Them
Documentário - The History Channel (Parte 1)
The Dark Side Of Oz
Instrumentos

P.S.: Peço desculpas pela minha visão de extrema admiração pelo disco, e também pela análise superficial que foi feita. O álbum é tão complexo e denso que é difícil destrinchá-lo sempre por um caminho.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

E pra falar de Futebol ...

O Brasil estreou hoje na Copa Das Confederações da África do Sul. O evento tende a ser um ensaio para a Copa do Mundo de 2010 e conta com a participação de oito seleções, dentre elas a da África do Sul (país sede) e a Itália (atual campeã do mundo).
Das oito participantes, a euforia principal é em torno da Espanha, que vem forte e promete não decepcionar (vide goleada aplicada ontem na Nova Zelândia). Aparentemente, quem não liga nada pro desempenho das seleções na competição são os torcedores africanos. A média de público dos primeiros jogos não foi satisfatória e o que se vê em campo são alguns torcedores pouco atentos ao futebol mas se divertindo com a festa (aliás, festa barulhenta a deles; as cornetas usadas pela torcida conseguiram irritar!).
Ah... Já ia esquecendo da estreia do Brasil. Talvez fosse melhor esquecer! O jogo com a seleção do Egito parecia fácil. Parecia mas se complicou, e as vezes, a equipe de vermelho jogava algo mais parecido com o futebol brasileiro.
"Dentre mortos e feridos, salvaram-se todos", ao menos a vitória brasileira saiu no finalzinho e graças a uma mãozinha do árbitro reserva. Santa tecnologia!
A Copa das Confederações continua até 28 de Junho. O Brasil ainda pega EUA e Itália na primeira fase. Enquanto a seleção brasileira jogar, o Brasil pára para assistir, como de costume.

xD
T. Horta

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Manifestar

Hoje à noite, no Dia dos Namorados, recomendo aos amantes que se declarem para a pessoa amada.

Digam a importância de um ser a tampa da panela do outro.

Façam uma serenata brega com uma música do Zezé di Camargo e Luciano ou do NXZero, conforme a sua preferência musical.

Declamem uma poesia de própria autoria, mesmo que suas rimas sejam amor rimando com flor e que suas figuras de linguagens se refiram a algum jardim ou a algum céu.

Se o seu amor for virtual, imagine-o como o Google: procure e encontre nele tudo o que quiser.

Aos homens, recomendo que dêem flores, mesmo que sejam as antigas, conhecidas e infalíveis rosas.

Às mulheres, recomendo o melhor perfume e aquela lingerie vermelha própria das ocasiões especiais.

Marquem um encontro no mesmo lugar em que se conheceram. Talvez seja até interessante encenarem novamente o primeiro encontro, desde que ambos lembrem como ocorreu tal ocasião.

Não deixem de dizer: "I love you, mon amour."

Manifestem-se de qualquer maneira, mesmo que seja a mais óbvia, brega e clichê possível. O importante é a intenção.

Porque nesses tempos tão modernos, práticos e objetivos, manifestar o amor é algo excepcional!

L. C. D. M. F. Boechat

P.S.:

Esqueci de falar sobre cartas...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Diretamente do planeta Voca ...

... um segundinho de Voca People:



Impressionados?

Voca People é um grupo de teatro que utiliza somente o som de suas vozes pra dar um show! Já assistiu? Pois é, depois de assistir ao video acima e ficar meio assustada com o nível do espetáculo, a primeira pergunta que me veio a cabeça foi: Quem são esses 'aliens'? Susto maior eu levei ao visitar a homepage de divulgação da peça e ver a descrição do grupo:

"O Voca People é um grupo formado por oito alienígenas amigáveis do planeta Voca, um planeta musical que não utiliza comunicação verbal, apenas expressões vocais. "
Ou seja, aliens por definição! Ao menos explica a roupinha ridícula! rs

Falando sério, os amigos são na verdade três cantoras e três cantores acompanhados do beat-box alucinante de mais dois cantores-atores vindos diretamente de Israel. Incrível, não?

Olha a ficha técnica dos caras aí:
Artistic Director: Lior Kalfo
Musical Director: Shai Fishman
Producers: Revital & Lior Kalfo
Performers: Eyal Cohen, Oded Goldstein, Liraz Rahmin, Adi Cesare, Adi
Kozlovsky, Naama Levi, Boaz Ben David, Inon Ben David
International management: LIDOR PRODUCTIONS
Worldwide touring: Lida Doron
International Events: Leeorna Solomons

Ressalto também a qualidade do repertório. Músicas escolhidas a dedo para agradar "gregos e troianos".

Depois de assistir mais algumas vezes o vídeo fiquei matutando algum tempo 'se alguém é capaz de fazer isso só com a voz, imagina com algum instrumento acompanhando?'. Claro, fui procurar. Acabei encontrando o mais inesperado :
beat-box + flauta transversal + música tema clássica = brilhante !



Não disse?
E olha que eu me referia à sonoridade, sem contar a nostalgia de escutar a música tema de um dos maiores jogos de todos os tempos - Mário Bros.
O nome do artista é Greg Patillo. Ele e mais dois amigos estão montando um projeto misturando beat-box e instrumentos clássicos (violino, violoncello, contra-baixo). Vou ficar esperando. Assim que sair algo, posto aqui. E se receber algum contato novo de Voca, venho comunicar também!

xD

T. Horta

terça-feira, 9 de junho de 2009

Segundo

Canary Wharf, Londres, Junho de 2003 / Foto: Luís Filipe Catarino (Fonte: www.ansumane.com)

Por crua e seca definição, um segundo é a duração de 9.192.631.770 períodos da radiação correspondente à transição entre dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133 (Fonte: Wikipédia - Segundo). Esta é a experimentação dos físicos. Mas qual é o seu senso particular do segundo? E o meu? E o nosso?
Um piloto de Fórmula 1 diria que um segundo é a maior eternidade. Uma brutal diferença de tempo e também de espaço, que pode tanto ser a garantia de uma vitória como a de uma derrota.
Já um piloto de avião diria que este é o insignificante intervalo de tempo para tomar uma decisão milagrosa que possa salvar muitas vidas de um destino cruel e terrível.
Um segundo também seria infinitesimal para aquelas pessoas longevas, que se acostumaram com décadas. Mas, ao mesmo tempo, qualquer pessoa perceberia um tempo infinito mediante a incerteza da existência do segundo seguinte.
Transcendendo as questões temporais, "segundo" também pode ter muitos outros significados. Pode indicar conformidade, caracterizar ordenação, determinar a importância de algo... E todos esses significados são percebidos em alguma situação. Por exemplo, como não enxergar conformidade entre as vidas de um casal? Como não escolher algum destino ou objetivo para a vida, enquanto outras possibilidades são esquecidas, postas em segundo plano? Como não ordenar os melhores amigos? Os melhores e/ou piores livros, discos, filmes, momentos?
Enfim, há muita coisa sobrecarregada em apenas um segundo. E neste blog, nada melhor (e mais clichê) do que usar o segundo post para falar disso. Afinal, é desejo deste datilógrafo de segunda qualidade que você, leitor, experimente uma eternidade a cada segundo que gaste lendo este blog, que desnude cada infinitésimo de significado embutido nas palavras escritas (com primeiras e segundas intenções) e que, enfim, vivencie pelo menos um segundo. Só um segundinho...


L. C. D. M. F. Boechat



segunda-feira, 8 de junho de 2009

[FILME] O Menino Do Pijama Listrado



Ficha Técnica:
Título Original: The Boy in the Stripped Pyjamas
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 93 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Inglaterra): 2008
Site Oficial: www.boyinthestripedpajamas.com
Direção: Mark Herman
Roteiro: Mark Herman, baseado em livro de John Boyne
Produção: David Heyman
Música: James Horner
Fotografia: Benoît Delhomme
Desenho de Produção: Martin Childs
Direção de Arte: Mónica Esztán, Rod McLean, Razvan Radu e Szilvia Ritter
Figurino: Natalie Ward
Edição: Michael Ellis


Estava eu lendo blogs aleatoriamente depois de uma semana cansativa de provas e trabalhos eis que me deparo com um texto sobre o filme: "O Menino do Pijama Listrado". A ideia de começar um blog já rondava minha cabeça e, definitivamente, meu primeiro post tinha que ser sobre esse filme.

Uma excelente produção cheia de detalhes e muito bem contada. A história do garoto, filho de um oficial nazista, que se torna amigo de um menino Judeu é cativante. Movido por um espírito
aventureiro, Bruno criado em Berlim no auge do Nazismo ao se mudar para os arredores de um campo de concentração se depara com um mundo novo, o mundo deShmuel "o menino do pijama listrado". Shmuel é judeu e vive em um campo de concentração com seus pais e avós. Numa trama envolvente, com uma fotografia incrível, além de um cenário histórico impecável, o enredo se desenvolve com requinte de detalhes até o derradeiro final que vem a coroar uma história incrível.

Tá aí uma dica quente pra quem gosta de um bom drama e está disposto a revisar alguns conceitos históricos!

xD enjoy!

T. Horta
créditos da idéia: Banca do Zé